segunda-feira, 14 de outubro de 2013



Psicologia na semana da Criança!


Juntamente com as atividades lúdicas com as crianças preparadas pelo Colégio Bela Vista, foram realizadas Palestras - para os professores com o Tema: "Os desafios do educador contemporâneo", com intuito de auxiliá-los a compreender  a nova criança da era tecnológica e da sociedade do consumo, a reconhecer e buscar soluções os possíveis demandas que afetem a dinâmica emocional aluno-professor .

E para os pais, a retomada de mais uma aula do Projeto Escola para Pais : o tema foi: “Desatenção e Desorganização - os vilões dos estudos”


A desatenção e desorganização das crianças são queixas frequentes dos pais e dos educadores, pois influenciam diretamente no seu desempenho escolar, social e/ou convívio familiar. Quando a capacidade de atenção prejudicada pode tornar-se um sintoma de algum problema maior? Será que existe uma “doença da desatenção”? Nesta aula foram apresentadas algumas das causas destes comportamentos, prevenção e tratamento, e o quanto a tecnologia e os estímulos podem influenciar a capacidade de concentração das crianças e adolescentes. 

Confiram as fotos do evento!






domingo, 22 de setembro de 2013

Obesidade e Compulsão alimentar : o verdadeiro vilão pode estar na mente e não na boca...!



OBESIDADE INFANTIL


Fome de afeto

As causas da obesidade infantil estão principalmente relacionadas aos erros nos hábitos alimentares associados à falta ou ausência de exercícios e aos fatores genéticos mas também a fatores psicológicos e de personalidade.

Uma pesquisa de mestrado realizada pela USP mostra que crianças que comem demais “introjetam” mais do que alimento, elas colocam “para dentro” o afeto materno que não tem, a necessidade de apoio do meio que não conseguem encontrar, preenchendo assim um possível “vazio emocional”, buscando manter alguma coisa “boa” dentro de si.

Crianças que sofrem abuso físico ou psicológico e também bullyng  e situações de perdas pessoais demonstraram maior compulsão alimentar e obesidade.

Assim, crianças obesas depreciam-se com frequência, podendo ter a autoimagem distorcida podendo até desenvolver sintomas depressivos e de ansiedade relevantes para a saúde mental rebaixando sua qualidade de vida.

O que os pais podem fazer?

A psicoterapia torna-se essencial para tratar estes quadros emocionais, juntamente com médicos e nutricionistas, mas  a prevenção é fundamental. 

Crianças que apresentam os sintomas a seguir podem estar pertencendo a um grupo de risco: se sofreram perdas traumáticas recentes, situações de violência, e /ou começam a demonstrar voracidade  alimentar, tristeza, dificuldade de se relacionar,  falta de interesse por esportes associado ao ganho de peso gradual devem buscar auxílio ainda num estágio inicial. Pais devem ajudar a criança a manter uma alimentação saudável, estimular os exercícios físicos e ao ar livre.



            COMPULSÃO ALIMENTAR, ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA





                                   Controlando o descontrole...


Quando “comer” transforma-se em  Transtorno alimentar

Neste estágio avançado da compulsão alimentar,  acometendo mais  ainda adolescentes e jovens adultos, temos quadros graves de Bulimia nervosa e Anorexia nervosa que são alterações do comportamento alimentar com base afetivo-relacional.

 Em ambos os casos, a comida tem uma forte carga afetiva: “repulsivo e ameaçador”- na anorexia, e “atrativo e depois repulsivo” na bulimia, que estão comprovadamente ligados “às situações de tentativa de controle” de uma situação emocional mais complexa, através do próprio comportamento compulsivo.

Alguns dos sintomas do transtorno quando o jovem está encaminhando-se para um quadro de anorexia é a perda de peso, seu filho pode fazer dietas, jejuns e exercícios físicos exagerados recusando assumir seu peso atual.

Já o bulímico pode comer compulsivamente e tomar purgativos, diuréticos e provocar vômitos.

É muito comum ver os pacientes com um dos subtipos de transtorno alimentar limpar o banheiro,  esconder a “sujeira”, e sentir imensa culpa em tentar “controlar seu descontrole”.

Alguns começam a ter problemas (compulsão) não só com comida mas com bebidas alcoólicas também, tão atrativas e viciantes pelos efeitos dopaminérgicos provocados.

Neste caso, a intervenção psicoterápica e medicamentosa é a mais recomendada, para compreender os “gatilhos” que levaram a desencadear o quadro psicopatológico e ajudar os pacientes a direcionarem e transformarem estes comportamentos tóxicos em comportamentos criativos, saudáveis para seu corpo e mente.





terça-feira, 18 de junho de 2013

Dia 18 de Junho Dia do Orgulho Autista!

Em homenagem aos queridos autistas e suas famílias, selecionei um vídeo muito bacana e explicativo para quem deseja entender melhor sobre o Autismo, a entrevista foi concedida pela renomada Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, confiram!                                                                                      
 
 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Projeto Escola para Pais

 
Caros leitores, é uma satisfação imensa poder contribuir com os pais dos alunos do Colégio Bela Vista de São Paulo, através do novo Projeto Escola para Pais! Este projeto tem o intuito de tornar a Psicologia da criança e do adolescente mais informativa e acessível às famílias, e teve a primeira aula realizada em 10/06.
 
O primeiro tema de aula  foi “A importância da participação da família na aprendizagem da criança”, abordando os diversos fatores que podem influenciar positivamente ou negativamente no desempenho escolar das crianças, levando-os à  reflexão de que o contexto familiar tem uma parcela significativa neste processo. A família deve compreender a dinâmica que envolve as relações interpessoais , bem como as características emocionais, afetivas e sociais que fazem parte do processo de aprendizagem e contribuem para a formação da personalidade da criança .


 Enfim, a observação e o envolvimento da família são fundamentais, pois em muitos casos é necessária a intervenção de outros profissionais como: fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, etc... ou até mesmo uma mudança na rotina , objetivando potencializar a criança para a sala de aula, e para a vida, amenizando ansiedades.

 O próximo encontro será em Agosto com novo tema! Confiram abaixo as fotos do evento:



 
 


terça-feira, 21 de maio de 2013


Entendendo a agressividade


Vai encarar?
 
A agressão faz parte do ser humano, trata-se de um comportamento de defesa frente ao medo, é um reação a alguma situação frustrante, inesperada, e um sentido para encontrar o “outro” que o acolha e contenha, muitas vezes um pedido de socorro por limites.

A agressividade na concepção psicanalítica (winnicottiana), não é o mesmo que violência, o gesto agressivo é que transforma-se em violência.

            Como as crianças ainda estão em fase de aprendizagem para compreender a realidade e a consequência de suas ações, muitas vezes não conseguem compreender a dimensão que seu gesto agressivo causa, como as birras e gritos, cabendo aos adultos a orientá-los verbalmente a compreender as consequências inicialmente e depois através de exemplos e acolhimento para que torne-se cada vez menos frequente o comportamento agressivo.

A agressão, transgressão e violência fazem parte da saúde, é inevitável, mas cabe à sociedade colocar limites e principalmente que estes iniciem-se dentro dos lares.

Os adultos não devem agir  de forma antiética e agressiva com os filhos, pois eles serão reflexos de seu comportamento, se apanham, batem. Existem formas de educar a criança sem o uso de punição física.

Claro que algumas situações fogem ao controle da família, no caso por exemplo de crianças que desenvolveram transtornos psiquiátricos , terão provavelmente dificuldades de lidar com a agressividade, necessitarão de acompanhamento especializado, mas mesmo assim, atitudes corretas dos pais com as crianças podem melhorar e muito a condição emocional nestes casos.

            Podemos concluir esta reflexão com algumas dicas precisosas para prevenir que a agressividade tenha dimensões que não sejam saudáveis para a crianças são elas:

- Pais devem ter uma orientação clara e firme, em todas as situações que a criança comporte-se de forma agressiva, mostrando causa e efeito do seu ato.

- Treinar a criança  a ter empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro), exemplo, se bateu no irmãozinho, mostrar que “dói” , ensinar que “não faça para o outro o que não gostaria que fizesse para você”.

- Acolher, conversar e mostrar a atitude correta.

- Pais devem ser exemplos de tolerância no trânsito, com os familiares, etc especialmente na presença das crianças.

- Não utilizar-se se punições físicas e verbais que só agravam e aumentam o repertório de agressividade, medo e mágoa da criança.

O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." Karl Mannheim